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A Fundação Alfredo da Matta recebeu, nos últimos dois dias, a visita de duas médicas, pesquisadoras sêniores, que vieram falar sobre suas respectivas especialidades e áreas de atuação. A professora doutora Mariane Stefani, pesquisadora nas áreas de Hanseníase e HIV/AIDS, e a professora doutora Angélica Miranda, atuante em pesquisas sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/AIDS e saúde reprodutiva, deram palestras, reuniram com os gestores e ajudaram a compor o plano de expansão e aperfeiçoamento na área de ensino e pesquisa da instituição.
Na manhã desta sexta-feira (17), a palestra intitulada “Sorologia para Hanseníase e implicações do uso do teste rápido para PGL-I nos Programas de Controle”, proferida pela doutora Mariane Stefani, fechou a programação da visita que foi organizada pela Diretoria de Ensino e Pesquisa da FUHAM (DPESQ). “Eu saio daqui muito impressionada. É um momento importante pra instituição, buscar o seu papel dentro da comunidade, com múltiplas possibilidades. Este é um centro de referência importantíssimo, não só pra Manaus, mas pro Brasil e pro Mundo. Quero me comprometer a ajuda a deixar esse registro na literatura (de medicina), dos estudos e do que está acontecendo aqui na Fundação Alfredo da Matta”, afirmou Mariane que é professora titular de Imunologia dos Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás.
Ainda quinta-feira (16), a professora Angélica Miranda falou para os profissionais da Fuham na palestra intitulada “IST(s) e HIV – Situação atual no contexto global”. “Na minha área de pesquisa, que são as ISTs, a Fundação (Alfredo da Matta) é uma referência nacional. Então, toda a produção acadêmica e a produção na atenção (no atendimento) é muito importante para melhorar as políticas de ISTs no país”, avaliou a pesquisadora que, atualmente, é Coordenadora Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) do Departamento de Condições Crônicas e IST, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde.
Expansão de Ensino e Pesquisa
A diretora de Ensino e Pesquisa da FUHAM, professora doutora Maria das Graças Barbosa, disse que a visita das duas pesquisadoras veio reforçar os planos da Fuham em expandir as atividades científicas. Um dos focos principais é o desenvolvimento de pesquisas com a participação de Pesquisadores Visitantes Sêniores, que é mantido através de bolsas concedidas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam).
“Nesses dois discutimos e listamos pontos fundamentais para aplicação no ensino e na pesquisa dentro do que a Fundação (Alfredo da Matta) faz na assistência (ao público usuário). Nossa intenção e trabalhar a partir das nossas fortalezas, e identificar fraquezas. É nos pontos críticos que a gente quer atuar elaborando um plano estratégico para atuação conjunta entre o ensino, pesquisa com a perspectiva de aplicação e melhoria da assistência à saúde da população”, afirmou Graça Barbosa.
Pesquisa e atendimento
Tanto as visitantes quanto gestores da Fuham convergem para a ideia de que a melhoria da prática científica na instituição reflete diretamente no serviço prestado à população. O reconhecimento desse trabalho vem de entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Panamericana de Saúde (OPAS).
Para o diretor presidente da Fuham, médico dermatologista Carlos Chirano, o equilíbrio entre a assistência, ensino e pesquisa é prioridade. A Fundação Alfredo da Matta tem, hoje, em seus quadros, catorze alunos de graduação no Programa de Iniciação Científica (PAIC), oito alunos de mestrado em dermatologia e mais seis médicos e médicas, residentes nessa especialidade. Mas a ideia é ir mais além. “A medida que a gente melhora no ensino e pesquisa, faz com que façamos uma assistência de melhor qualidade. E a nossa meta, agora, é criar o doutorado”, afirma Carlos Chirano.
Reveja as palestras
Para rever as apresentações das duas professoras pesquisadoras, basta acessar a página da Fundação Alfredo da Matta no Facebook.
Clique aqui para rever a palestra “IST(s) e HIV – Situação atual no contexto global” (Angélica Miranda).
Clique aqui para rever a palestra “Sorologia para Hanseníase e implicações do uso do teste rápido para PGL-I nos Programas de Controle” (Mariane Stefani).
