
Muito além de uma festa comemorativa, o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher é uma data que simboliza a luta das mulheres pela equiparação de direitos de gênero e combate ao sexismo. Na Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), a data foi a oportunidade para reunir mulheres servidoras, colaboradoras terceirizadas, voluntárias e estagiárias para um momento festivo, mas também recheado de reflexões sobre o tema.
A programação teve início no dia anterior, 7 de março, com oferta de limpeza de pele e maquiagem por profissionais parceiras da Fuham. A atividade marcou o início das comemorações e foi uma oportunidade de reunir mulheres para um momento de autocuidado. Já no dia 8 de março, o Auditório Damião Litaiff, foi o cenário para um encontro de mulheres que prestigiaram a palestra “Mulher: espaços conquistados, perspectivas e desafios”, com a convidada Doutora Lidiany de Lima Cavalcante, pesquisadora e professora da Universidade Federal do Amazonas, nas áreas de diversidade sexual e saúde mental.
Em sua palestra, a professora Lidiany envolveu sua plateia com provocações pertinentes para o momento: “Mas o que define uma mulher na contemporaneidade? Essa definição pode ser diferente para cada uma de nós, o diretor [da Fuham, em seu discurso de abertura do evento] falou da delicadeza da mulher, que existe sim, mas sabemos que nem todas as mulheres são delicadas”, refletiu.
Para dra Lidiany, o espaço conquistado pelas mulheres é fruto de uma construção conjunta, longe de ter um fim, pois está, na realidade, em constante evolução. “Eu costumo falar que se hoje nós temos um tapete que possamos pisar como mulheres, nós devemos ao histórico de mulheres que nos antecederam, em todas as suas lutas, mulheres donas de casa, mulheres trabalhadoras, mulheres do ambiente rural, mulheres LGBT, dentre tantas outras configurações”, explica.
A luta diária pela conquista e manutenção de seu espaço, a realidade enfrentada por mulheres nas diversas esferas da sociedade e a luta que isso representa deu o tom das discussões que envolveu a todos os presentes.
“A realidade de uma mulher é sim, diferente da dos homens; é uma realidade ainda cruel, mas eu pergunto, lutamos pela igualdade? Não, lutamos pela equidade, dando às pessoas o que elas precisam, em suas diferenças, para que todas tenham acesso às mesmas oportunidades, porque não queremos ser iguais aos homens, as diferenças existem, são óbvias, mas queremos essa equidade, para que possamos encarar essas diferenças”, pontuou dra Lidiany.
Uma celebração às mulheres
A dança, foi a arte escolhida para o momento cultural para encerrar as festividades pelo dia da mulher na Fuham.Com a participação da Turma da Zizi, foram apresentados números de dança como sapateado, carimbó e dança contemporânea. A alegria das componentes do grupo contagiou a todas as servidoras que também participaram de sorteio de brindes.
“Agradecemos a todas vocês que fazem desta instituição o que ela é, 70% do nosso grupo é representado por mulheres, a nossa gestão possui 70% de mulheres, pessoas zelosas, cuidadosas, íntegras, comprometidas; desejamos cada vez mais conquistas, paz, harmonia e leveza e que aproveitem a vida com equilíbrio, que continuemos nessa trajetória”, desejou o diretor presidente da Fuham, Carlos Chirano.
Assista ao vídeo com os melhores momentos. Clique nos links: DIA 7, DIA 8.
Texto: Simone Carol – Asscom/FUHAM
Fotos: Teka Prado.