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Com intuito de dar ainda mais visibilidade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da hanseníase, o Departamento Ambulatorial e de Diagnóstico (DAD) da Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Gerência de Enfermagem, realizou na manhã da segunda-feira (22), na sala de espera do Ambulatório de Dermatologia Tropical (Faixa Vermelha), uma programação educativa direcionada aos pacientes que aguardavam atendimento.
“O objetivo desta atividade foi mostrar aos nossos pacientes o trabalho que a Fundação Alfredo da Matta faz há tantos anos, com grande empenho, e como Centro de Referência internacional no combate e tratamento da hanseníase”, explica a gerente de enfermagem da Fuham, enfermeira Eliane dos Santos Brandão.
A programação faz parte das ações realizadas pela Fuham em alusão ao Janeiro Roxo, campanha dedicada à conscientização sobre a hanseníase, realizada em todo o país. Em uma palestra educativa conduzida pelas enfermeiras Ana Caroline, Jessica Rodrigues, Raquel Serique e enfermeiro Gerciney Castelo Branco, além da gerente de Prevenção de Incapacidades Físicas, fisioterapeuta Alexandra de Freitas, os pacientes em sala de espera puderam conhecer melhor todo o fluxo de atendimento aos pacientes e contatos de hanseníase, assim como todos os serviços ofertados aos pacientes em tratamento, como fisioterapia, curativos, oftalmologia, consulta de enfermagem e farmacêutica, serviço social, dentre outros.
A ideia é mostrar aos usuários da Fuham como a instituição está estruturada e preparada para atender aos pacientes acometidos pela hanseníase. “Podemos dar todo o suporte necessário aos pacientes, e nosso intuito é sempre conscientizar da importância de iniciar o tratamento o quanto antes, para evitar sequelas, queremos que eles cheguem aqui, ou nas UBS que também estão preparadas para este atendimento, para diagnóstico precoce e dar início ao tratamento adequado para os casos de hanseníase e ter a cura, porque hanseníase tem cura!”, enfatiza a enfermeira Eliane.
Para o diretor presidente da Fuham, médico Carlos Chirano, a hanseníase é uma doença que tem diagnóstico e tem cura, além de tratamento rápido e seguro. “Ninguém mais precisa ficar mutilado por causa de hanseníase; a doença a partir do momento que é tratada não é mais transmissível, não é preciso ter medo nem preconceito, com tratamento, a convivência social é segura. Essa doença aqui tem ‘porta aberta’, você chegou, você é atendido e se diagnosticado, imediatamente começa o tratamento”, explica o diretor.
Programação
A Fuham segue com a programação do Janeiro Roxo, no próximo sábado (27/01), com a realização de um Mutirão Dermatológico, com portas abertas, a partir das 7h, na sede da instituição, na avenida Codajás, nº 24, bairro Cachoeirinha, zona sul.
No dia 3 de fevereiro, sábado também, será realizado o Seminário “Pensando em Hanseníase: Aspectos Clínicos, Laboratoriais, Epidemiológicos e Perspectivas”. O evento começa às 8h, com término previsto para às 12h30, e será realizado no Auditório da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
