Foto: Arquivo FUAM

Dia 27 de janeiro é comemorado no calendário de eventos, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. No decorrer deste mês, a Fundação Alfredo da Matta, referência em treinamento, prevenção, tratamento da doença, vem realizando atividades, mostrando que o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, foi muito positivo, mas ainda há uma grande preocupação pelo número de casos novos que estão ocorrendo nos municípios amazonenses. Em 2012, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, foram notificados 606 casos novos de hanseníase no Estado do Amazonas e deste total 206 (34,0%) em Manaus e 400 (66,0%).

Analisando série histórica dos coeficientes de detecção no Estado, observa-se tendência decrescente, passando os números de casos de 69,46/100.000 habitantes em 1989 para 16,88 / 100.000 habitantes em 2012, o que representou uma redução de 75,7%. No entanto na série municípios do interior observou-se um aumento nesta taxa de 24,5% de 2011 para 2012, sinalizando um nível de endemicidade muito alto (40,0/20,0/100.000 hab).

Novas formas de treinamento e acompanhamento da doença no Estado estão sendo colocadas em prática, como a Telemedicina, que vence a barreira das distâncias e dificuldades regionais. A Fundação começa a implantar e implementar esta nova técnica, iniciando pelos municípios de Parintins e Lábrea. A Hanseníase é uma doença que pode ser detectada por um simples exame de pele. A doença atinge pele e nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. É transmitida por meio das vias respiratórias – tosse e espirro, de uma pessoa doente que ainda não recebeu tratamento. Os sinais da doença são: manchas no corpo, caroços, dor, sensação de choque e fisgadas ao longo dos nervos.

 

 

 

Comunicação/FUAM

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