A Fundação Alfredo da Matta (Fuam) recebeu nos dias 28 e 29 de abril, representantes da Federação Internacional de Associações no Combate a Hanseníase (ILEP) e da DAHW – Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos – para a Reunião dos Representantes da ILEP no Brasil.
Temas como a revisão de relatórios de 2014 e a atualização e discussão de novas estratégias de ações para 2015 destas instituições que atuam na luta contra a hanseníase; foram as pautas de destaque destes dois dias de encontro.
Quimioprofilaxia, avaliação do Plano Integrado de Ações Estratégicas e campanhas nacionais também foram temas de discussão, oportunidade em que cada um pode citar de que forma irá atuar.
Sobre as instituições participantes
A ILEP – Federação Internacional de Associação no Combate à Hanseníase – possui 14 organizações-membros. São instituições não governamentais internacionais com uma forte ênfase no combate à hanseníase e que tem como países de origem Estados Unidos, Suíça, França, Itália, Grã-Bretanha, Bélgica, Alemanha, Espanha, Canadá, Holanda, Japão e Taiwan. Os membros coordenam trabalhos em 63 países, onde investem cerca de US$ 60 milhões em 700 projetos.
No Estado do Amazonas, a DAHW – Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos – é a organização parceira no desenvolvimento de ações de prevenção e controle da Hanseníase. Através da Fundação Alfredo da Matta, a DAHW apoia ações como confecção e doação de órteses a pacientes mutilados em consequência da hanseníase, acompanhamento e cirurgias preventivas em pacientes do interior do Estado, palestras e cursos de autocuidado e a realização de cursos de artesanato diversos como forma de dar aos pacientes de hanseníase uma opção de geração de renda, o chamado Projeto SER.
Estratégias da ILEP para 2015-2018
Até 2018 a ILEP tem como meta interromper a transmissão da hanseníase; prevenir incapacidades devidas à hanseníase; e eliminar as barreiras à inclusão de meninas e meninos, mulheres e homens atingidos pela hanseníase.
Para alcançá-las, são vários os desafios, por isso as instituições precisam unir forças para interromper a transmissão da hanseníase e prevenir incapacidades e o estigma resultantes da hanseníase.