A Fundação Alfredo da Matta marcou sua participação no 9º Simpósio Brasileiro de Hansenologia, que aconteceu de 28 a 30 de novembro, em São Luiz do Maranhão, com apresentação de trabalhos científicos, palestras e com seus profissionais e pesquisadores atuando como coordenadores de Mesas Redondas e avaliadores de trabalhos.

Com o tema “Hanseníase no Brasil: o que fizemos, fazemos e faremos”, o Simpósio reuniu profissionais de todo Brasil para discutir e avaliar as ações voltadas para o combate à Hanseníase em todo país.

Realizado pela Sociedade Brasileira de Hansenologia, o evento teve como ponto de partida a discussão sobre temas que vão desde a introdução da poliquimioterapia na década de 80 – com indiscutíveis avanços e consequente redução do número de casos da doença no Brasil – as dificuldades e desafios enfrentados pelos profissionais na atualidade até as perspectivas de mudanças de capacitar e atualizar mais profissionais para que possam identificar o maior número de casos precoces possíveis da Hanseníase.

O Simpósio foi realizado no Centro Pedagógico “Paulo Freire” da Universidade Federal do Maranhão.

Participação da Fuam – Dentre a programação, a Fundação Alfredo da Matta levou pesquisadores e profissionais que atuam nas áreas de epidemiologia e controle de doenças, laboratórios e assistência, além de pesquisadores com trabalhos importantes na área da Hanseníase.

A Mesa Redonda “Epidemiologia e Controle, pesquisa operacional (ECPO)” teve como avaliadora de trabalhos, a chefe do Departamento de Controle de Doenças e Epidemiologia (DCDE), Valderiza Pedrosa.

Já a médica Maria de Fátima Maroja foi coordenadora da Mesa Redonda “Hanseníase em populações específicas: como abordar?”, além de apresentar a palestra “Hanseníase em mulheres”. Ainda na programação desta Mesa Redonda, que discutiu como abordar a doença em populações específicas, a médica da Fuam Rossilene Cruz apresentou o tema “Hanseníase nos pacientes em uso de agentes biológicos”.

Além de palestrantes, a Fuam também teve profissionais como coordenadores de Mesas e avaliadores de trabalhos. “Biologia molecular, microbiologia, imunidade e genética (BMMIG)” foi o tema da sessão de apresentação oral de trabalhos avaliados pela médica da Fuam, Monica de Souza Santos. Já Valderiza Pedrosa avaliou trabalhos da sessão que teve “Epidemiologia e controle, pesquisa operacional (EPCO)” como tema. O médico Luiz Cláudio Dias foi coordenador da Mesa Redonda “Telessaúde e Telemedicina: relatos de experiências em Hanseníase e seus impactos”, além de apresentar a palestra “Avanços e dificuldades da Telessaúde/Telemedicina no Amazonas”, na mesma sessão.

Dentre os trabalhos científicos apresentados, o destaque foi o trabalho “Teleducação em Saúde Indígena: produzindo vídeos para disseminação de informação sobre Hanseníase em áreas indígenas do Estado do Amazonas, Brasil”, que foi premiado entre os 10 melhores trabalhos na sessão de Temas Livres. O trabalho é de autoria de Leandro Fortes, Luiz Cláudio Dias, Valderiza Pedrosa, Tatiana José, Israel Dutra e Maria Leide Oliveira.

Além do trabalho premiado outros dois trabalhos foram apresentados: “Desempenho dos Testes Sorológicos PGL1 e NDO LID1 no diagnóstico da Hanseníase em um Centro de Referência do Norte do Brasil”, por André Leturiondo; e “Considerações sobre avaliação pré e pós das capacitações técnicas em Hanseníase”, apresentado pela Pesquisadora Maria Leide W. de Oliveira.