Com o trabalho intitulado “Melhora no controle e prevenção da hanseníase em áreas de difícil acesso do Amazonas, Brasil através da tecnologia de telessaúde” a Fundação Alfredo da Matta concorre ao 1º Prêmio Originalidade e Inovação em Telemedicina e Telessaúde, categoria Pesquisa Clínica. 

A premiação, criada pela organização do 6º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, ocorrido no mês de novembro, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), escolheu dentre mais de 200 trabalhos inscritos no Congresso, 45 finalistas. 

A escolha dos 12 trabalhos de destaque – dois em cada uma das seis categorias criadas – será por votação dos participantes do congresso e também pelo público em geral. A votação é pela internet e pode ser realizada até o dia 6 de janeiro, acessando o site www.sustentabilidade.edm.org.br

Os ganhadores receberão diploma de premiação e poderão gravar os trabalhos em formato de videoapresentação, além do mais importante: o reconhecimento da comunidade científica e população, sobre a relevância do trabalho.

Além da categoria Pesquisa Clínica, na qual o trabalho da FUAM concorre, outras cinco categorias foram criadas: Desenvolvimento Tecnológico, Projetos de Saúde para as Comunidades, Projetos Educacionais, Proposta em Telessaúde e Relatos de Experiência; reunindo trabalhos de diferentes instituições brasileiras que se utilizam da telessaúde para o desenvolvimento de ações de saúde.

Trabalho da FUAM

O trabalho da FUAM que concorre ao prêmio refere-se ao projeto da instituição que tem como objetivo contribuir para o controle da hanseníase em áreas de difícil acesso do Amazonas, através do uso da tecnologia da informação e comunicação.

Fruto da parceria entre a FUAM, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Fundação Norvatis para Sustentabilidade, Fundação para o Controle da Hanseníase no Amazonas (FUNDHANS) e Movimento de Reintegração dos Hansenianos (MORHAN), o projeto iniciou este ano, com a realização do projeto piloto em dois municípios do estado do Amazonas: Parintins e Lábrea, ambos escolhidos devido à alta taxa de detecção de casos de hanseníase e por possuírem centro de telessaúde apoiados pelo Polo de Telessaúde do Amazonas/UEA.

Com o projeto foram realizados três cursos sobre hanseníase via teleconferência, beneficiando 488 profissionais da saúde dos municípios envolvidos. Também participaram dos treinamentos 130 profissionais que atuam em áreas indígenas em 15 municípios do interior.

Os autores do trabalho que concorre à premiação são: Luiz Cláudio Dias, Nádia Pimentel, Valderiza Pedrosa, Carolina Talhari Cortez, Mônica Santos, Maria Leide Wand Del Rey, York Lunau, Pedro Maximo, Leandro Fortes e Leila Brasil.