Para lembrar o Dia Mundial da Psoríase, celebrado no próximo dia 29 de outubro, a Fundação Alfredo da Matta realizará a intensificação de atendimento em sua sede, nos dias 25 e 26 de outubro. A ação pretende levar à população que recebe atendimento na instituição, informações sobre a doença, destacando seus sintomas, tratamento e uma importante informação: a Psoríase não é contagiosa.
Além dos dois dias de intensificação de atendimento, a Fuam pretende marcar presença na Praia da Ponta Negra, na quarta-feira – 26 de outubro – para distribuir material informativo sobre a Psoríase e prestar esclarecimentos para a população. A atividade será realizada durante a “Faixa Liberada” que acontece na Avenida Coronel Teixeira, próximo à Praia da Ponta Negra, às quartas-feiras.
A campanha de conscientização visa combater o estigma que pacientes com a doença enfrentam, já que o aspecto da pele – com placas esbranquiçadas ou até rosas, com descamação da pele – é comumente confundido com sintomas de dermatoses contagiosas. A psoríase, na verdade, é uma doença crônica, inflamatória e não contagiosa, que afeta a pele e, muitas vezes, a autoestima dos pacientes.
Os sintomas da psoríase podem se manifestar mais ou menos intensamente e isso, segundo especialistas, pode ser atribuído a diversos fatores, inclusive ao estresse. Apesar de não ter cura, a psoríase é totalmente controlável, seja com uso de medicamentos, seja com a adoção de um estilo de vida saudável por parte do paciente, em que controle fatores como alimentação e fatores emocionais.
Psoríase na Fuam – A Fundação disponibiliza médicos especialistas no tratamento da doença e tem no seu contexto a Associação de Psoríase do Amazonas, com o registro de 3.413 novos casos numa série de 2000 a 2015, com uma média anual de 230 casos da doença ano. No primeiro semestre de 2016, já foram atendidos na Fuam 190 casos novos.
A Psoríase é uma doença da pele, crônica, não contagiosa. Suas manifestações clínicas tem curso cíclico, ou seja, apresenta sintomas que aparecem e desaparecem.
Estudos revelam que a doença pode ter causas relacionadas ao sistema imunológico. Os sintomas variam de paciente para paciente. Os sinais mais comuns são: manchas vermelhas na pele com escamas secas, esbranquiçadas ou prateadas, pele ressecada e rachada, às vezes com sangramento. É uma doença que pode ser dolorosa e provocar alterações que impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. O tratamento deve ser feito imediatamente após descoberta, para evitar desconfortos maiores na pele.