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Saúde, nutrição e o impacto positivo de uma alimentação saudável foi o tema escolhido para a reunião do Grupo de Autocuidado de pacientes da Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), realizada no último dia 22 de março. O encontro reuniu pacientes, que já são assíduos no Grupo de Autocuidado, e a nutricionista clínica e hospitalar Ramaiana Otaviana Ribeiro, convidada do mês.
O tema, sempre pertinente, foi apresentado por Ramaiana de forma simples e descontraída, abordando a alimentação saudável como uma escolha possível para o dia a dia dos pacientes, mostrando a eles que, dentro da realidade de cada um, sempre há alternativas mais saudáveis, basta estar atento e ter o conhecimento como um aliado para essas escolhas.
“Eles fizeram perguntas, conversamos, questionei que alimentos eles mais gostavam, o que eles tinham no dia a dia deles e o que podiam ter, expliquei sobre alimentos saudáveis, que tipo de alimentos são mais adequados para o caso deles e a importância de fazer boas escolhas”, explica a nutricionista.
Como exemplo, Ramaiana falou sobre a escolha de proteínas, importante fonte alimentar para casos de pacientes que tem sequelas da hanseníase. Proteínas boas – como a carne, frango e peixe – com cortes mais magros, sem gordura aparente devem ter preferência em relação aos ultraprocessados como salsichas e a famosa carne em conserva.
“Até brinquei com eles, é mais cara uma [carne] conserva que o ovo, então, prefira o ovo que é uma boa proteína, a conserva é muito rica em sódio, muito calórica e com química”, explica. “Sugerimos que eles façam sempre a opção por alimentos que eles tenham mais acesso, mas que procurem alimentos de forma natural, que a gente chama ‘in natura’”, complementa Ramaiana.
Além da alimentação
A prática de atividades físicas também foi lembrada como forma de promoção à saúde, além da suplementação alimentar, que pode ser uma opção, quando a necessidade é detectada pelo nutricionista e a hidratação, com ingestão de quantidade adequada de água.
“Os exercícios regulares podem influenciar positivamente para a promoção da saúde, como uma caminhada. Falamos sobre suplementação e como é o trabalho do nutricionista que faz todo um rastreamento e a partir daí a gente vai trabalhar ‘em cima’ do que precisa, se há necessidade de suplementar e as opções que se tem dentro da saúde pública, e também falamos sobre hidratação, expliquei como é feito o cálculo de hidratação, de acordo com a necessidade de cada um, pegando o atual peso deles e multiplicando por 35 ml por quilo de peso”, finaliza Ramaiana.
