A Fundação Alfredo da Matta (Fuam) é referência no diagnóstico e tratamento da hanseníase. A doença é causada por um bacilo e se não for diagnosticada e tratada rapidamente, pode causar deformidades físicas. Nesses casos, a fisioterapia pode ser uma grande aliada na prevenção e no tratamento das incapacidades, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Na Fuam, todo o serviço de fisioterapia é realizado pela Gerência de Prevenção e Incapacidades (GPI) e é destinado aos pacientes de hanseníase, outras dermatoses e ortopedia que estão em tratamento ou até para os que já tiveram alta no tratamento da doença, mas necessitam de algum acompanhamento nesta área.
A fisioterapeuta e subgerente do setor, Alexandra Costa, afirma que o número diário de pacientes é grande e cita as atividades realizadas: “São atendidos de 15 a 20 pacientes por dia e o número de sessões depende do desempenho de cada um. Eles realizam atividades físicas na sala de mecanoterapia, que conta com bicicleta, escada e treino para marcha; e na área de eletroterapia, que trabalha com analgesia e outros equipamentos, além da fototermoterapia, hidroterapia e testes de sensibilidade”. Todo o procedimento é avaliado antes, durante e depois das sessões, para que se possa detectar quando o paciente pode ter alta.
As principais deformidades que a hanseníase causa ocorrem, principalmente, nas mãos e pés. O diagnóstico tardio pode incapacitar fisicamente seu portador e trazer graves consequências. “A fisioterapia em hanseníase faz com que as partes afetadas por deformidades voltem aos poucos as suas funções motoras. Os exercícios estimulam os nervos debilitados, mas é necessário o empenho do paciente para que os resultados apareçam” conclui Alexandra Costa.
Sobre a GPI
A GPI atende pacientes de hanseníase e outras dermatoses que já são tratados na Fuam. O horário de funcionamento acontece das sete horas da manhã às 14 horas e conta com dois fisioterapeutas, atendendo aos pacientes, diariamente.
