Foto: Arquivo/FUAM

 

Mais uma turma de profissionais da rede estadual de saúde participam, de 15 a 19 de agosto, do Curso de Baciloscopia em Hanseníase – nível médio e superior, promovido pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS)/Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), com apoio da Fundação Alfredo da Matta, através do Departamento de Controle de Doença e Epidemiologia, Laboratório de Baciloscopia e Gerência de Ensino.

O curso, com carga horária de 40 horas será realizado em horário integral, no mini-auditório da FUAM e é destinado a profissionais de nível médio e superior da saúde que atuam nos municípios de Ipixuna, Iranduba, Itacoatiara, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Pauini, Silves, Tefé e Urucurituba. O bioquímico da FUAM Jorge Ewerton Sales é o coordenador da atividade.

O objetivo é aperfeiçoar os profissionais em diagnóstico laboratorial da hanseníase para aplicação de técnicas de coleta de material, coloração e microscopia do bacilo (Mycobacterium leprae), além de conhecer com detalhes os tipos de exames laboratoriais utilizados para o diagnóstico da hanseníase. Informações como sinais, sintomas, tratamento e situação epidemiológica da doença também serão abordadas.

Sobre a Hanseníase e o exame de baciloscopia em hanseníase

A Hanseníase é uma doença que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo de contágio e o aparecimento dos sintomas são longos. A Hanseníase pode causar deformidades físicas que podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato. A melhor forma de prevenção é fazer o exame de pele – 1 vez por ano, na rede pública de saúde.

A baciloscopia em Hanseníase é um exame de auxílio no diagnóstico da doença e o profissional que o realiza deve ter treinamento especializado. É um procedimento laboratorial rápido, de baixo custo, mas fundamental para a identificação da forma da doença (paucibacilar ou multibacilar), o que permite a indicação do tratamento mais adequado para o paciente. O trabalho laboratorial para o diagnóstico final da hanseníase também é importante, pois quanto mais cedo se detecta a doença, melhores os resultados do tratamento.