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A atividade física deve ser vista como uma aliada à saúde e ao bem estar. Mas diferente do que muitos acreditam, não é obrigatório frequentar uma academia para conseguir se exercitar e manter-se fisicamente ativo.
Foi com esta mensagem que o educador físico Raphael Guimarães esteve na Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham) a convite do Núcleo de Educação Permanente em Saúde e Humanização (NEPSHU/Fuham) para um bate-papo com servidores e usuários da instituição, na manhã desta sexta-feira (26/07).
Raphael falou aos participantes sobre os exercícios físicos funcionais, modalidade que visa trabalhar o corpo em sua totalidade, aumentando a força muscular como um todo, além de estimular a coordenação motora e agilidade.
O educador também ressaltou que a intervenção de profissionais de educação física já faz parte de ações de saúde promovidas na Atenção Primária, previstas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que estas, cada vez mais, vem ganhando espaço na saúde pública.
“Vim para falar sobre treinamento funcional e a capacidade que o exercício físico tem de prevenir e de tratar várias dificuldades de saúde que se impõem a determinada individualidade; o treinamento funcional está se popularizando para que as pessoas acreditem e vivenciem dentro de casa a eficácia do treinamento físico, claro, prescrito, programado por um profissional”, explica.
“As UBS [Unidades Básicas de Saúde] já dispõem do Núcleo de Educação Física para intervir na prevenção de riscos de saúde, assim como patologias cardiovasculares e metabólicas, por exemplo; é uma legislação recente, a educação física ainda está aprimorando seu espaço, então estar numa unidade de saúde especializada é uma honra, promovendo essas informações”, complementa Raphael.
Treinamento funcional é acessível e o educador físico pode ajudar
Segundo Raphael Guimarães, as academias se popularizaram, mas nem todos se sentem à vontade para frequentar o ambiente ou tem dificuldade de acesso devido a fatores socioeconômicos, por isso, as atividades físicas funcionais, guiadas e orientadas por profissionais de educação física podem ser uma alternativa importante para a saúde da população.
“É possível intervir através do próprio peso corporal, realizar procedimentos programados para que a pessoa possa fazer esse treinamento em casa e atinja metas de fadiga e possa, então, iniciar uma regularidade de treinos; ela não precisa mais ir a uma academia para estar fisicamente ativa”, alerta Raphael.
O treinamento funcional reúne qualidades físicas capazes de atingir diferentes metas, como emagrecimento, por exemplo, se este for o objetivo do paciente. Controle de diabetes, prevenção a doenças cardiovasculares e tantos outros benefícios para a saúde também se incluem neste pacote. Para Raphael, o mais importante é executar movimentos corretamente, com regularidade.
“O professor de educação física vai nortear os exercícios que você necessita para facilitar seu progresso, de modo que você combata malefícios como dor, enrijecimento, também trabalha na prevenção de riscos cardiovasculares e metabólicos, trata também, com a devida orientação médica e com uma programação de treinamento funcional feita por um profissional de educação física”, conclui Raphael.
Servidores e usuários conheceram na prática
Após toda explanação do convidado, os participantes puderam ter uma amostra de como exercícios guiados podem ser praticados. Servidores e usuários fizeram alongamentos e exercícios simples que fazem parte da prática explanada pelo profissional.
Fica o convite para todos se exercitarem. A saúde agradece.
