O mês de setembro é dedicado para a conscientização sobre a alopecia areata, uma condição caracterizada pela perda capilar ou de pelos do corpo. E para lembrar o tema, a Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuahm), reuniu no dia 22 de setembro, no Auditório Damião Litaiff (sede da Fuham), pacientes que fazem tratamento para a alopecia, na instituição. O objetivo foi falar sobre esta condição considerada comum e que pode acometer homens e mulheres, de diferentes etnias e idades.

20220922_094103Na Fuham, em 2021 foram diagnosticados 72 novos casos de alopecia areata, sendo 24 pessoas do sexo masculino e 48 do sexo feminino. A instituição possui o Ambulatório de Tricologia, área especializada no estudo dos distúrbios do cabelo e couro cabeludo, coordenado pela médica Danielle Westphal.

O ambulatório disponibiliza à população acompanhamento especializado aos pacientes com este e outros problemas capilares. O atendimento é feito por equipe multidisciplinar e realizado às segundas-feiras, no turno matutino.

Os pacientes devem ser encaminhados via Sistema Nacional de Regulação (Sisreg) para uma triagem no ambulatório, onde a equipe verifica as necessidades de cada paciente e o direciona para diagnóstico e tratamento adequado.

Existem vários tipos de alopecia, uma delas é a alopecia areata. Embora sua causa não seja conhecida, é considerada uma doença autoimune, ou seja, ocorre quando o sistema imunológico ataca os folículos pilosos – estrutura que está dentro do couro cabeludo, onde os pelos e fios de cabelos tem origem – provocando sua queda. Ocorre em pessoas geneticamente predispostas, podendo levar à perda dos fios de cabelos, barba, sobrancelhas e pelos em geral.

A área que tem perda dos pelos ou cabelos normalmente tem o formato circular e geralmente são em áreas bem delimitadas. Em geral, a situação pode ser revertida, mas há casos que podem evoluir para a perda total dos fios.

Entre as possíveis causas da alopecia areata, estão fatores genéticos e imunológicos, podendo estar associada a outras doenças imunológicas, como tireoidites, diabetes, lupus, vitiligo, rinites, dentre outras.

O diagnóstico é feito pelo médico dermatologista. A alopecia não tem cura e seu tratamento depende da gravidade da queda capilar.

 

Nossa RETROSPECTIVA visa mostrar fatos importantes que ocorreram na Fuham no período em que publicações nos canais oficiais institucionais estavam suspensas devido às restrições do período eleitoral.