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Treinamento inclui novos procedimentos para o diagnóstico e tratamento da doença

A Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES), iniciou nesta segunda-feira (22/05), o Curso Básico em Hanseníase para profissionais de saúde de nível superior dos municípios no interior do Amazonas. Esta turma tem 15 integrantes, entre médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, vindos de Boa Vista do Ramos, Fonte Boa, Canutama, Lábrea, Manicoré, Maués e Urucurituba.

20230522_093832O curso tem como objetivo capacitar os profissionais no diagnóstico clínico e no tratamento da hanseníase, e inclui tópicos como sinais e sintomas da doença, tratamento e situação epidemiológica no estado, além do diagnóstico diferencial e as principais incapacidades que podem ocorrer, com ênfase nos meios de preveni-las.

“Os alunos terão aulas teóricas e práticas; sendo que para a prática serão divididos em quatros grupos – um específico para médicos – e vão acompanhar pacientes, como é o funcionamento do fluxo de atendimento da Fuham, a situação epidemiológica da hanseníase em cada município”, explica Valcimar Silveira, gerente de ensino da Fuham.

Ao longo de uma semana – o curso encerra na próxima sexta-feira (26/05) – os profissionais terão aulas teóricas e práticas, conhecendo em detalhes o novo esquema terapêutico, o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), os testes rápidos para hanseníase que serão implantados na Atenção Básica dos municípios e ações do Programa Estadual de Hanseníase do Amazonas que estão planejadas para cada município.

Segundo o diretor presidente da Fuham, Carlos Chirano, capacitar os profissionais significa melhorar a qualidade de vida da população, no momento em que aprimora o diagnóstico da hanseníase.

“Estamos retomando os cursos de capacitação, estamos realizando o primeiro curso de aprimoramento do diagnóstico e tratamento da hanseníase para municípios do interior [este ano] e para nós é uma coisa boa, estamos otimistas em poder capacitar essas pessoas e melhorar a qualidade de vida e o diagnóstico da hanseníase nos municípios”, explicou.